segunda-feira, 23 de julho de 2012

São João del Rei-Igreja de São Francisco


A Igreja de São Francisco de Assis de São João del-Rei é um templo católico fundado pela Venerável Ordem Terceira de São Francisco de Assis. A igreja, começada em 1774, é um dos principais marcos da arquitetura coonial mineira.

A Venerável Ordem Terceira de São Francisco de Assis, ou ainda Venerável Ordem Terceira da Penitência de São Francisco de Assis, foi fundada em 8 de março de 1749 na então Vila de São João del-Rei. A ordem foi canonicamente ereta pelo então Bispo de Mariana Dom Frei Manoel da Cruz.
A igreja da ordem é um majestoso templo, um dos mais belos do Barroco Mineiro. Nesta obra trabalharam os mestres Francisco de Lima Cerqueira, Aniceto de Sousa Lopes e Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, autor da portada principal.

O toque dos sinos é peculiar e uma atração á parte. Chamada para a missa com repique




                                                             Partitura  da Orquestra Ribeiro Bastos
                                                                 Violoncelo da Ribeiro Bastos


















                                                            Vista lateral da Igreja
 
                                                               Capela lateral
                                                                  Móvel da Capela
                                                                 
Fotos minha autoria
Informaçaões Wikipedia

Festa de N S do Carmo-São João del Rei-MG

A Igreja de Nossa Senhora do Carmo de São João del-Rei-MG, localiza-se no Largo do Carmo, local tradicional da cidade.

São João del Rei é a única cidade do mundo que preserva integralmente antiquíssimos rituais da Semana Santa. Museus singulares, bibliotecas com obras raras, grupos de dança, teatro, serras, cachoeiras, grutas, pinturas rupestres, exposição nacional de orquídeas, carnaval.


É uma das principais igrejas coloniais desta cidade mineira.
Erguida na fase áurea do rococó, a igreja traz inovações do estilo: a portada ricamente decorada por elementos escultóricos e as torres octogonais ligeiramente recuadas do plano da fachada.
O interior apresenta obra de talha de magnífica execução, mas sem o douramento comum às igrejas coloniais mineiras. No consistório há um conjunto de mesa com oito pés e cadeiras de alto espaldar em jacarandá, típico do período setecentista, atribuído ao artista Manuel Rodrigues Coelho, que realizou a capela-mor, os púlpitos e o medalhão do arco cruzeiro.
Um bonito portão de ferro forjado emoldura a entrada do cemitério próximo à igreja.
Os rituais sacros das celebrações da festa de N S do Carmo são abrilhantados pela  Orquestra Ribeiro Bastos que  foi criada oficialmente em 1790. Juntamente com a Orquestra Lira Sanjoanense fundada em 1776, são as duas orquestras mais antigas das Américas em atuação ininterrupta, talvez as duas mais antigas do mundo.

Apesar dos seus 222 anos, a Orquestra Ribeiro Bastos continua atuante. Divide também, irmamente, com a Orquestra Lira Sanjoanense( A Orquestra Lira Sanjoanense nasceu do grupo musical que assumiu compromisso com a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário em 1776. Liderado pelo mestre José Joaquim de Miranda era conhecida inicialmente como 'Companhia de Música', adotando o nome atual somente no século XIX.) os merecimentos e a responsabilidade de manter viva a tradição musical de São João del-Rei. Inquestionavelmente, são duas das poucas organizações destinadas exclusivamente ao cultivo, guarda e preservação da música colonial e imperial produzida em Minas Gerais, sobretudo na região da antiga Comarca do Rio das Mortes, cuja sede era a Vila de São João del-Rei.

Agora a Orquestra Ribeiro Bastos alimenta outro sonho cidadão e memorável e já faz tudo para torná-lo realidade: fortalecer o Coral Ribeirinhos, fundado em 2011 pela professora e maestrina Maria Stella Neves Vale( fotos abaixo)




Seu objetivo é difundir o gosto pela música e ensinar canto coral a crianças com idade a partir de sete anos. As aulas serão gratuitas, semanais, com duração de uma hora, exatamente no entardecer, das 18 às 19 horas, na sede da Orquestra, em uma curva barroca da estreita Rua Santo Antônio. O programa  baseia-se em um repertório eclético e variado, que inclui vários gêneros musicais - erudito, popular, folclórico e infantil.

O repertório inclui peças compostas nos séculos XVIII, XIX e XX por músicos da região, entre eles Jerônimo de Souza Lobo, Padre José Maria Xavier, Frei Alberto Nicholson e pelo maestro José Maria Neves.
O grandioso projeto é capitaneado por duas mulheres. Dona Stella Neves - personalidade cultural ilustre e célebre meritoriamente por sua incalculável dedicação e atuação em favor da preservação da música barroca em São João del-Rei, sempre à frente da Orquestra Ribeiro Bastos. Marily Assis - aposentada do Conservatório Estadual de Música Padre Maria Xavier e responsável por outro coral em formação na cidade, reunindo alunos da Universidade Federal de São João del-Rei.

Todo ano realiza-se importante festa religiosa para comemorar o dia de Nossa Senhora do Carmo, uma tradição de 300 anos que  acontece todos os anos, de 07 a 20 de julho. Do dia 07 ao 15 acontece a novena  e no dia 16 encerra-se com grandiosa procissão.
Em seguida sai uma majestosa procissão.À entrada da procissão procede-se o solene canto Te Deum Laudamos pelaOrquestra Ribeiro Bastos
Fotos que fiz da procissão solene:








segunda-feira, 2 de julho de 2012

Procissão Marítima de São Pedro


                          
                          São Pedro, o Fundador da Igreja Católica.

São Pedro, o Apóstolo e o pescador do lago de Genezareth, cativa seus devotos pela história pessoal. 
Homem de origem humilde, ele foi Apóstolo de Cristo e depois encarregado de fundar a Igreja Católica, tendo sido seu primeiro Papa.
Considerado o protetor das viúvas e dos pescadores, São Pedro é festejado no dia 29 de junho, com a realização de grandes procissões marítimas em várias cidades do Brasil. Em terra, os fogos e o pau-de-sebo são as principais atrações de sua festa.
Depois de sua morte, São Pedro, segundo a tradição católica, foi nomeado chaveiro do céu. Assim, para entrar no paraíso, é necessário que o santo abra suas portas. Também lhe é atribuída a responsabilidade de fazer chover. Quando começa a trovejar, e as crianças choram com medo, é costume acalmá-las, dizendo: "É a barriga de São Pedro que está roncando" ou "ele está mudando os móveis de lugar".
No dia de São Pedro, todos os que receberam seu nome devem acender fogueiras na porta de suas casas. Além disso, se alguém amarrar uma fita no braço de alguém chamado Pedro, ele tem a obrigação de dar um presente ou pagar uma bebida àquele que o amarrou, em homenagem ao santo.
Para os pescadores, uma mostra de fé e um momento de agradecer ao santo padroeiro.
Para o público, um espetáculo de cores na baía de Vitória-ES.
Mais de 130 embarcações participaram neste domingo (1º de julho) da tradicional Procissão Marítima em homenagem a São Pedro.
A imagem do santo padroeiro dos pescadores foi levada por um barco de pesca, no qual também estavam presentes autoridades, o padre Arthur e três dos pescadores mais antigos da Colônia da Enseada do Suá.
Entre eles, o pescador José Pedro Rodrigues da Silva, de 82 anos, que segurou o anzol no momento da bênção, próximo à Cruz do Papa.
Os barcos seguiram do píer de pescadores da Praia do Suá até o Porto de Vitória, de onde retornaram até as proximidades da Praça do Papa, enquanto centenas de pessoas 
acompanhavam em terra, da Avenida Beira-Mar, o cortejo marítimo.
Coloridas, as embarcações participavam de um concurso para a escolha da mais enfeitada e com o tema mais criativo.
 
                                    

 
 









 


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