quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Cruzeiro Esporte Clube

Meu time é o Cruzeiro Esporte Clube, tetracampeão brasileiro.

No recém findado campeonato da Série A, a equipe terminou com 80 pontos conquistados, sendo esta a maior pontuação conseguida por uma equipe no modelo de pontos corridos, estabelecido desde 2003, onde o Cruzeiro foi também o campeão.

Agora, parte o time para mais uma disputa da Libertadores, onde temos dois campeonatos e dois vice-campeonatos.

A taça Libertadores de América é uma competição que exige garra e valentia para quem almeja ser campeão. A qualidade dos jogadores é muito importante, mas sem a garra e a pegada, não se vai longe.

O próprio Cruzeiro já sofreu com essa abstinência em campeonatos passados.

Tomo como exemplo as equipes argentinas, que são as campeãs desse torneio. Elas associam à forte força física dos jogadores, a disciplina técnica e a tradicional garra portenha.

Sou admirador incondicional das equipes argentinas por esses fatores inerentes ao próprio espírito competitivo dos "hermanos", para quem não existem bolas perdidas.

Entendo que os times argentinos possuem mais disciplina tática que as equipes brasileiras, onde o individualismo predomina e os jogadores, não raro, insistem em executar um drible a mais, enfeitar mais uma jogada ou mesmo- pecado maior- não assistem um colega  eventualmente melhor colocado e em melhores condições para finalizar o gol. 

Precisa o jogador brasileiro parar de fazer embaixadinhas, marabolismos com a bola, pedaladas irritantes, enfim jogar com mais seriedade e merecer o respeito dos adversários. Nunca ví jogador argentino ou europeu tomar atitudes- como as pedaladas ou embaixadinhas- que humilham os adversários. Nem usar aqueles bonés ridículos!

É irritante para o torcedor ver que determinado jogador, no afã de ganhar notoriedade ou mesmo fazer um gol mais bonito, desperdiçar uma grande oportunidade por absoluto egoismo ou vaidade.

Critico muito alguns jogadores do Cruzeiro - e outras equipes - quando isso acontece e sempre os comparo aos argentinos e europeus que privilegiam o coletivo ao individual.

Sabem eles que no final ganha a equipe, o coletivo- que é a essência do futebol.

Espero que na próxima Libertadores, o Cruzeiro possa contar com jogadores de forte pegada, que seja uma equipe apta a defender sua meta, sem perder o encanto dos ataques mortíferos.

Para se ganhar uma Libertadores primeiro precisa a equipe do Cruzeiro contar com uma defesa sólida e nesse quesito, a lateral esquerda do time carece de um bom marcador.

O meio campo precisa ser competitivo e inteligente para municiar os atacantes de bolas viáveis de serem trabalhadas e finalizadas para a meta adversária.

Os atacantes necessitam da inteligencia característica para se desvencilharem dos adversários e acima de tudo- servir ao colega melhor colocado para a finalização e consequente grito de GOL!!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Baia de Vitória

Caminhar ao anoitecer sempre proporciona contemplar um belo por do sol.




Momento político

Vivemos um momento muito conturbado na política nacional.

A atual ocupante do Planalto derrubou todos os preceitos de moralidade e compromisso com a verdade assumidos na sua campanha eleitoral.

Não me sinto representada por ela e faço parte dos 51 milhões que escolheram o candidato do PSDB.

Após essa vergonhosa sessão no Senado, onde os votos para aprovação dos vetos foram comprados, a presidente começa a preparar a volta da cobrança da CPMF nas contas bancárias. Isso, no dizer de Lula "o povo paga sem perceber". Vejam só que originalmente essa "contribuição"idealizada por Adib Jatene, tinha a intenção de financiar as ações para a saúde , mas infelizmente os recursos eram sistematicamente desviados.

Lendo a matéria de hoje no blog de Mirian Leitão vemos que " ... o vermelho dos números se espalha por vários subsetores da industria automotiva. A produção de máquinas agrícolas e rodoviárias encolheu 16,2% de janeiro a novembro.A de caminhões cai 20% e a de ônibus 40%. As exportações de veículos e máquinas caem 29% o que representa uma perda de US$ 4,45 bilhões.( BILHÕES).Com esses números, só poderia haver redução no quadro de funcionários. Em novembro, havia 7.9% menos empregos nas montadoras, em comparação com o mesmo mês de novembro de 2013".
Esses números impactam diretamente nos empregos paralelos e nas industrias que abastecem a industria automobilística. Com isso o numero de desempregados aumenta.

As implicações sociais em cima desse fato são preocupantes, pois  na medida em que o governo, aumenta o numero de bolsistas e do seguro desemprego, torna a bola de neve maior ainda. A pobreza avança, à despeito das estatísticas furadas do IBGE, sempre alardeadas pelo governo como" metas conseguidas". Puro jogo para plateia. 

Dilma havia criticado Marina Silva por ela ter votado contra a CPMF, agora, se aproveita do apoio de governadores eleitos do PT para articular a volta desse famigerado imposto.

Lamentavelmente o país vai aos poucos, impulsionado pela irresponsabilidade de uns esquerdistas de merda, levando o Brasil ao caos do socialismo bolivariano, a pior coisa que poderia acontecer. É só investigar na internet o caos em que se transformou a Venezuela para se indignar com os ocupantes do governo.
Vejam essa( e outras mais) matéria(s) aqui e tomem conhecimento da tragédia venezuelana.

Enquanto isso as descobertas impressionantes da roubalheira na Petrobrás   avançam no noticiário nacional. O Brasil inteiro tomou conhecimento desse fato que derrubou nossa maior empresa num mar de lama jamais visto.

Não se sabe muito(ou tudo) dos depoimentos que se acham em sigilo judicial. Mas o que vazou já foi suficiente para colocar o mundo político em estado de alerta e se ter  ideia das grandes proporções do escândalo. Na acareação do Paulo Roberto, este foi incisivo ao dizer que CONFIRMAVA  tudo que falou no depoimento. Portanto confirmou que recebeu US$ 1.5 milhão para "não atrapalhar" o negócio, cuja lisura o tal Cerveró continua a defender. Mesmo tendo Dilma afirmado que não o aprovaria, quando estava à frente do Conselho de Administração da Petrobrás, caso soubesse de todos os detalhes da compra( da Pasadena), sonegados pelo Cerveró, Paulo deu a entender que ela sabia mesmo de tudo. Como pode uma presidente de um conselho de administração de uma Petrobrás não saber o que se passa com seus pares? Se até o Presidente do Conselho Fiscal de um simples condomínio é quem avaliza a atuação de um síndico, como pode ela alegar tal disparate?

Os graves acontecimentos que assolam o Brasil hoje em dia, começaram no dia em que foi eleito o sr Lulla, o braço pensante e idealizador, ao lado de Fidel Castro, do Foro de São Paulo, organismo criado por eles, com a ajuga financeiro do falecido( ainda bem) Chavez, para ressuscitar aqui na América Latina, aquele mesmo comunismo falido que morreu na Russia, China, Vietnam, Romênia, Alemanha Oriental, etc.

Lula_e_Fidel

O Brasil, um país católico que prega a ORDEM E O PROGRESSO, não pode cair nessa rede traçada por esses dois filhos de um demônio!!!Esses caras não têm, mãe!




quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Costa Dourada/BA a Vila de Itaúnas/ES- uma caminhada à beira mar.

Fazer uma caminhada pelas areias da praia requer disposição e sobretudo bom preparo, pois a dificuldade no andar é sobretudo pelo esforço dispensado em trocar os passos na areia quando fofa.

Fui com amigos para a Vila de Itaúnas, distrito de Conceição da Barra, situada na região nordeste do ES, na fronteira com a Bahia, para conhecer e desfrutar das belezas locais.                                        
Saímos de Vitória pela BR 101 em direção a Linhares e Conceição da Barra, enfrentando as dificuldades inerentes a uma rodovia perigosa pelo grande movimento de veículos em pista simples. Pelo caminho constatamos um intenso movimento de carretas dos mais variados tipos e sobretudo as que transportam toras de eucalipto para a fábrica de celulose em Aracruz.
                     


Ao longo da rodovia, depois da cidade de João Neiva onde a topografia é m ais plana, vêem-se imensas pastagens coloridas pelo verde das gramíneas , inúmeros eucaliptais e uma grande quantidade de mangueiras totalmente carregadas, plantadas ou nascidas ao acaso, na beirada da estrada.
                     
Após atravessarmos a progressista cidade de Linhares, cruzamos mais à frente com a Reserva Natural da Vale, que é uma das maiores áreas protegidas de Mata Atlântica.

                                       A rodovia corta a reserva Natural
Está localizada em Linhares e desde que foi adquirida pela Vale, nos anos 50, alí já foram catalogadas mais de 2.800 espécies vegetais, cerca de 1.500 espécies de insetos mais de 110 mamíferos e cerca 380 aves, o que representa perto de 20% das espécies de aves registradas no Brasil. Possui ao todo 23 mil hectares e é aberta ao público, onde há espaço para caminhadas e trilhas, além de um Centro de Visitantes com informações diversas sobre educação ambiental.para melhores informações veja aqui os detalhes dessa importante RN.

             

Em que pese essa situação, a viagem transcorreu sem problemas e chegamos à Vila por volta de 19 horas, indo direto para a Pousada Zimbauê. Após as acomodações e apresentações costumeiras junto aos proprietários, fomos jantar na Casa de Berê, simpático local de comida boa e farta,onde  a proprietária muito gentilmente nos atendeu  mesmo sem aviso prévio.

                           

O lugarejo é pacato e de simples moradias, suas ruas são sem calçamento e carregam um história centenária. A peculiaridade do local são as dunas de areia que"migram" constantemente devido a ação dos fortes ventos.

A igreja local foi construída exatamente igual à antiga, que foi soterrada pela areia, assim como inúmeras outras casas.
     
O nosso jantar foi acompanhado de excelentes cabernets e carmeneres comprados em Vitória.                              

No dia seguinte seguimos na van para Costa Dourada-BA, local de início de nossa caminhada de 20 km. O caminho até lá é realizado no meio de grandes eucaliptais, perfeitamente simétricos e iguais, o que possibilita uma certa confusão, não fossem as placas indicativas.
                                 



Mesmo assim e com toda atenção, cometemos um erro de direção, fato que nos fez andar em círculo por uns 30 minutos. Acertado o local rumamos para Costa Dourada, lá chegando por volta de 9.30. Anote-se que Costa Dourada é um distrito de Mucuri e a Bahia não segue o horário de verão.
                                       
                  Esporadicamente avistam-se  exemplares exóticos perto da Coata Dourada


Nesta praia, que dá nome à região, as falésias de cor vermelha junto com a areia dourada, emprestam um colorido especial a esse trecho do litoral, principalmente ao nascer e por do sol.Os recifes são de belo colorido e dão uma ideia da dificuldade que seria enfrentá-los com a maré alta.
A vegetação de restinga predomina no alto das falésias, enquanto que ao nível do mar os recifes de águas transparentes refletem o dourado da areia.
Após algumas fotografias no local começamos nossa caminhada rumo a Riacho Doce, aproveitando a baixa-mar, uma vez que se a maré estiver na máxima, em dois locais à frente,seria impossível atravessar os recifes.
                                         
A imensidão da praia em sí é um atrativo importante. As águas são mornas, convidativas, mas não arriscamos adentrá-las, pois sem conhecer seria um risco desnecessário.

Ao longo do caminho até Riacho Doce o visual é  de rara beleza e tranquilidade, devido justamente a ausência de pessoas e residencias. O que se vê, localizadamente, são ranchos e abrigos construídos ao acaso, ou ainda algumas esporádicas casas de fazenda meio que abandonadas.
                           
Nesse ponto, atravessamos os perigosos recifes descobertos pela baixa-mar. O local requer equilíbrio e atenção, pois um simples escorregão pode ferir com severidade.
Chegamos ao Riacho Doce por volta de 12.30 h. O local é muito simples e isolado, mas nesse dia, umas trinta pessoas ali estavam aproveitando o calor do sol.                                                          

Última praia do ES antes da Bahia, o local tem um riacho- que é a divisa dos dois Estados- de cor escura e que segundo os entendidos, tem  águas  ricas em lanolina.
Dois ou três quiosques servem cerveja e coco gelado, além de peixe frito.
                               
 


  Tomamos banho nas escuras águas e ficamos ali uma meia hora para descanso e algumas cervejas.                      
Retomamos o caminho na areia atravessando o pequeno riacho e seguindo rumo a Itaúnas, agora debaixo de um sol forte e no plano inclinado da praia, uma vez que a maré começava a subir.              
O plano inclinado é prejudicial à coluna e assim eu e alguns preferimos caminhar pelo topo das dunas ao lado.
                               
Chegamos à Vila de Itaúnas ás 15.30 h ,logo nos dirigindo para um quiosque acima da praia visando um merecido descanso e comer algo. Escolhemos uma pescadinha frita de excelente qualidade, acompanhada de cerveja bem gelada.                    



Ali ficamos por meia hora apreciando a beleza natural da praia e nem o forte calor nos animou a dar uns mergulhos pois o mar estava muito"bravo", com fortes ondas tipo caixote, que arrebentam na linha costeira e costuma fazer grandes e perigosos buracos
                                         
Pouco depois atravessamos as dunas famosas e voltamos para a pousada, fotografando aquela bela paisagem. Voltei mais tarde para clicar o por do sol, que languidamente morria por sobre as dunas.
                             


Um relaxante banho foi o complemento ideal desse longo e quente dia, seguido mais tarde de outro jantar especial na casa de Berê. Parmiggiana com spaghuetti ao alho e óleo foi uma ótima pedida, acompanhado obviamente de bom vinho.
                                       
A sonolência depois do lauto jantar, foi a consequência imediata das taças de vinho ingeridas.
No dia seguinte voltamos para Vitória, parando para almoço no excelente Conceição Hotel em Linhares, tendo eu chegado a tempo de assistir à vitória do Cruzeiro, conquistando o tetracampeonato Brasileiro. Avante Cruzeiro!!!





quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Circuito Alto Paraju

Neste final de semana participei, junto aos amigos do 'andarilhos.org" de uma caminhada pelas belas paisagens da serra capixaba.
        

Desta vez, o percurso foi no município de Marechal Floriano, começando pelo caminho á altura do km 65 da BR 262, adentrando as estradinhas da serra.
  

O trajeto alternou subidas e descidas de variados graus de inclinação, onde trechos sombreados se intercalavam com outros onde estivemos mais expostos ao sol.
                                       
Por qualquer lado que se olhasse, o cenário revertia das tradicionais lavouras de café, passando pelo plantio de eucalipto, até o de maior peso na região que é a olericultura.
         
Muitos campos de hortaliças estão esparramados pelos mais variados locais assim como pequenos e médios lagos onde a criação de peixes dá sustento às famílias. Possantes bombas de irrigação estão instaladas para compensar a falta da preciosa chuva.
                                                       
Uma constatação inegável foi o baixo nível de água dos córregos. As preces para S. Pedro certamente estão entre as favoritas dos agricultores locais, a maioria absoluta descendente de alemães e italianos.
                                        
 


Uma característica marcante da região são as moradias. Descendentes de europeus, as casas são quase todas simples, porém os habitantes procuram exercitar a arte da jardinagem com esmero.

Dois dias antes havia caido uma verdadeira tromba d'água nas redondezas de Vitória e por isso temíamos novo temporal, o que acabou não acontecendo.
Em numero de 26, o movimento causou alguma espécie entre os variados moradores das diferentes comunidades por onde passamos. Muitos dos botecos ainda estavam fechados, impossibilitando assim o degustar de algum petisco. Como cada qual recebera um saquinho com um lanche, esse não foi o problema. A alegada falta da cerveja foi o motivo maior das reclamações.
                                               
Na comunidade de S. Sebastião do Alto Paraju, cuja igreja evidencia a religiosidade local,pudemos enfim apreciar uma rodada de cerveja, junto aos locais, que manifestaram surpresa com o número de malucos a caminhar naquele sol quente.
                                     
Com 19,5 km caminhados chegamos a Paraju, para oalmoço programado no restaurante da Cori, simpática dona do estabelecimento.
                            
Todos foram unânimes em considerar a limpeza do local, com os pratos e talheres impecavelmente limpos e a comida uma das melhores que já degustamos.
             

Ao fim da jornada ainda pude  fotografar esse belo ipê com uma verdadeira flor ( a moça chama-se Flor) nas sua sombra.
                                              

Voltamos para Vitória satisfeitos pela caminhada numa região de belas paisagens, onde os que gostam, exercitaram a fotografia. 

















































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