Neste final de semana participei, junto aos amigos do 'andarilhos.org" de uma caminhada pelas belas paisagens da serra capixaba.
Desta vez, o percurso foi no município de Marechal Floriano, começando pelo caminho á altura do km 65 da BR 262, adentrando as estradinhas da serra.
O trajeto alternou subidas e descidas de variados graus de inclinação, onde trechos sombreados se intercalavam com outros onde estivemos mais expostos ao sol.
Por qualquer lado que se olhasse, o cenário revertia das tradicionais lavouras de café, passando pelo plantio de eucalipto, até o de maior peso na região que é a olericultura.
Muitos campos de hortaliças estão esparramados pelos mais variados locais assim como pequenos e médios lagos onde a criação de peixes dá sustento às famílias. Possantes bombas de irrigação estão instaladas para compensar a falta da preciosa chuva.
Uma constatação inegável foi o baixo nível de água dos córregos. As preces para S. Pedro certamente estão entre as favoritas dos agricultores locais, a maioria absoluta descendente de alemães e italianos.
Uma característica marcante da região são as moradias. Descendentes de europeus, as casas são quase todas simples, porém os habitantes procuram exercitar a arte da jardinagem com esmero.
Dois dias antes havia caido uma verdadeira tromba d'água nas redondezas de Vitória e por isso temíamos novo temporal, o que acabou não acontecendo.
Em numero de 26, o movimento causou alguma espécie entre os variados moradores das diferentes comunidades por onde passamos. Muitos dos botecos ainda estavam fechados, impossibilitando assim o degustar de algum petisco. Como cada qual recebera um saquinho com um lanche, esse não foi o problema. A alegada falta da cerveja foi o motivo maior das reclamações.
Na comunidade de S. Sebastião do Alto Paraju, cuja igreja evidencia a religiosidade local,pudemos enfim apreciar uma rodada de cerveja, junto aos locais, que manifestaram surpresa com o número de malucos a caminhar naquele sol quente.
Com 19,5 km caminhados chegamos a Paraju, para oalmoço programado no restaurante da Cori, simpática dona do estabelecimento.
Todos foram unânimes em considerar a limpeza do local, com os pratos e talheres impecavelmente limpos e a comida uma das melhores que já degustamos.
Ao fim da jornada ainda pude fotografar esse belo ipê com uma verdadeira flor ( a moça chama-se Flor) nas sua sombra.
Voltamos para Vitória satisfeitos pela caminhada numa região de belas paisagens, onde os que gostam, exercitaram a fotografia.
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