quarta-feira, 23 de abril de 2014

O futuro que nos espreita

Não se enganem! O que o PT está promovendo no país não tem nada a ver com um trabalho de desenvolvimento da nação e, muito menos, de fortalecimento de sua soberania.

Os fatos na Venezuela são o prenúncio do futuro da América Latina. Há algum tempo, quando ainda Hugo Chávez vivia, eu afirmei que a Venezuela era o tubo de ensaio da América do Sul. Estou cada vez mais certo disso. Desde os tempos do ditadorzinho bolivariano, é perceptível que a Venezuela recebe todo o apoio dos governos de esquerda do continente para dar prosseguimento ao seu projeto socialista.

Do lado do Brasil, o Partido dos Trabalhadores sempre foi bem explícito quanto a seu apoio ao governo da Venezuela. Inclusive, neste vídeo você pode ver o senhor Luiz Inácio da Silva dando irrestrito apoio à eleição de Nicolás Maduro, sucessor de Chávez.

Os outros países latino-americanos, que têm em seus governos partidos de esquerda, já declararam, também, irrestrito apoio aos líderes esquerdistas venezuelanos.
Isso tudo apenas confirma algo que já estava evidenciado nas próprias Atas do Foro de São Paulo: que os governos de esquerda da América Latina possuem um projeto supranacional para o continente! O maior interesse que eles têm não está no desenvolvimento de seus respectivos países, na melhora da condição de vida de seus povos, nem no fortalecimento das instituições nacionais. O que os caudilhos da América ambicionam é estabelecer um poder socialista continental, ainda que seja às custas dos bens das nações envolvidas e de sua população.
Isso, com efeito, em termos históricos não constitui uma novidade. O próprio projeto soviético era internacionalista. Para estabelecê-lo, os líderes russos jamais tiveram qualquer pudor de sacrificar seu próprio povo em favor dele. Por isso, milhões de russos foram mortos, a fim de que o projeto comunista fosse posto em marcha.

Por isso, não se enganem! O que o PT está promovendo no país não tem nada a ver com um trabalho de desenvolvimento da nação e, muito menos, de fortalecimento de sua soberania. Aqueles que, hoje, comandam nosso país estão usando os bens nacionais, a fim de que seus sonhos ideológicos se tornem realidade. O que eles querem é um continente socialista, onde uns poucos privilegiados usufruem das benesses das nações, enquanto a grande maioria sofre em sua liberdade, direitos e possibilidades.

Não há, portanto, mais nenhuma chance de nós, conservadores, religiosos e defensores da liberdade, mantermos quaisquer resquícios de amizade com qualquer um que se diga abertamente petista. Se o rumo de nosso país não for alterado, chegará o dia que, inevitavelmente, ocorrerá o conflito, da mesma forma que começou a ocorrer na Venezuela. Quando chegar esse momento, conheceremos quem são os verdadeiros defensores da nação.

Fabio Blanco
 é advogado e teólogo.

PNDH-3 de novo

É com perplexidade que a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) toma conhecimento, pela imprensa, das manifestações de um ministro de Estado e de um alto funcionário do Ministério da Justiça, desmerecendo o Poder Judiciário brasileiro.

Ao participarem da apresentação de pesquisa sobre conflitos de terra, realizada por uma ONG notória opositora do agronegócio do país, o ministro chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, e o Secretário de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça, Flávio Caetano, defenderam a mediação como medida mais eficiente para resolver os problemas fundiários, relegando a um segundo plano o papel da Justiça.

Preocupa especialmente a CNA a defesa, por autoridades, da submissão de conflitos de enorme complexidade a mediadores ideologicamente comprometidos, em substituição a magistrados imparciais, protegidos por garantias constitucionais e selecionados com impessoalidade, por meio de rigorosos concursos públicos. O ministro defende a criação de uma escola de mediadores sem esclarecer qual será o currículo e quem serão os professores destes futuros substitutos de juízes.

Por outro lado, a afirmação, presa a dogmas ultrapassados, de que “a velha figura do latifúndio contra o pequeno proprietário continua existindo no país” mostra desconhecimento da realidade do campo. Baseia-se na noção do latifúndio improdutivo, quando é sobremaneira sabido que a propriedade rural brasileira é altamente produtiva e a principal responsável pelo crescimento econômico. 

Estas declarações  ganham especial relevância neste momento em que o Ministério da Justiça insiste em não dar cumprimento a decisões judiciais de reintegração de posse,  em favor de produtores do sul da Bahia que tiveram suas terras invadidas por índios. As liminares concedidas pela Justiça Federal e confirmadas pelo Tribunal Regional Federal da Primeira Região garantem o direito de propriedade. Nestes casos, a crítica do ministro Gilberto Carvalho quanto à inexistência “de posição neutra no aparelho do Estado brasileiro” é contrária à efetividade da Justiça e ao Estado de Direito.

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) repele firmemente tais aleivosias e contra elas lutará, em defesa da Constituição e da ordem jurídica 
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Brasília, 20 de fevereiro de 2014.
Senadora Kátia Abreu
Presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)

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