quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Mais um ministro que cai

Agora foi a vez de Carlos Lupi.Foi defenestrado pela Dilma.
Mas afinal devemos apludí-la? Acho que não, pois isso demonstra uma total falta de controle da parte dela na escolha da "sua turma". Deveria ser repudiada por ser péssima "gerentona".
Lupi, elemento dos quadros do PDT,Partdo Democrático Trabalhista, de Leonel Brizola, seguia uma cartilha de "compartilhamento das verbas públicas" destinadas às ONG's. Funcionava(a) mais ou menos assim:
Uma ONG Y, apresenta ao M. do Trabalho um Programa de Trabalho destinado a, por exemplo "capacitar x centenas de jovens para aprimoramento e desenvolvimento de processos de atuação comportamental nas fábricas, escritórios,etc ( isso mesmo! um troço que é pura empulhação).
No programa de trabaho constam o nº de alunos de uma determinada sala, quantas aulas serão aplicadas por tantos meses, material de consumo que será gasto,material permanente, equipamentos e instalações necessários,recursos financeiros necessários ao pagamento de instrutores,aluguel,telefone, fax, uma imensidade de despesas, passagem aéreas e estadia para os instrutores,etc, etc.Exemplo: Custo total: 1 milhão de reais, liberados R$250.000,00 por trimestre.
A cada semestre ou trimestre deve ser feita a  acomprovação dos gastos segundo foi feita a liberação dos recursos programados.Só se liberam mais recursos se o cronograma físico financeiro foi adequadamente cumprido.
No final do ano, se o convênio vale por exemplo por 3 anos, deve ser feita uma auditoria de comprovação.Quem faz isso é opessoal do MT. Aí começa a sacanagem. 

Soube-se que a  fartura de dinheiro repassado pelo Ministério do Trabalho, de Carlos Lupi (PDT), para organizações não governamentais contrasta com a precária estrutura de controle da boa aplicação dos recursos destinados a programas de qualificação de mecânicos, garçons, marceneiros, entre outros trabalhadores. 
Levantamento com dados do Siafi (Sistema Integrado de Administração Financeira) informa que o ministério acumula R$ 282 milhões em prestações de contas de ONGs, fundações e prefeituras não analisadas.
Isto significa que o ministério liberou o dinheiro, mas não sabe se os serviços foram executados. As pilhas de prestações de contas estão acumulando poeira desde 2004.
Como pode um país ser feliz e querer progredir se temos governantes e ministros ordinários e safados?
Onde isso vai parar isso? Hoje em dia ser governo ou fazer parte de uma frente de governo virou uma fonte inesgotável depilhagem dos cofres públicos. Este assunto está na imprensa TODOS OS DIAS!!
Nem mesmo esfriou o assunto Lupi, agora é Fernando Pimentel quem está na berlinda. 
O homem era "consultor de empresas" sendo parte de um governo. A coisa vai feder mais ainda e da mesma forma que  o consultor Palocci teve que sair, este camarada ao que tudo indica, terá o mesmo destino.
Mas o pior é que NINGUEM DEVOLVE A GRANA ROUBADA/TOMADA.

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