Voltei a Irupi, que na língua indígena significa "lugar de águas tranquilas e bom amigo" para realizar mais uma caminhada pelas beiradas da Serra do Caparaó. Julgo esta serra fantasticamente bela.
Irupi está se articulando turisticamente para ser uma nova rota de andarilhos e segundo as autoridades, está implantando a Rota Imperial. devidamente assessorado pelo Instituto Estrada Real de MG.
Desta vez fui acompanhado pelos amigos do grupo"andarilhos.org" que, sensibilizados pela beleza das fotos que fiz no começo do ano, não resistiram ao apelo da famosa cadeia de montanhas.
Saímos de Vitória ás 19.45 h depois de um transito infernal que atrasou a saída das vans, na certeza de que o percurso de 200 km seria demorado, ainda mais numa estrada perigosa como a BR 262.
Logo após Marechal Floriano paramos num posto para um rápido lanche, uma vez que muitos saíram direto do trabalho para dentro das vans. Ali mesmo acabamos com o estoque de frango frito e espetinhos de frango disponíveis no pequeno bar do posto.
Seguimos com cuidado pela estrada sinuosa, ora enfrentando carretas vagarosas, ora nos deparando com neblina traiçoeira.
O tempo foi passando e chegamos ao trevo que vai a Iúna onde se dá o acesso a Irupi. À esta se chega pegando-se á direita um pouco antes da cidade de Iúna Lá chegamos por volta de 0.30 h, com quase ninguém nas ruas,mas por sorte o Valdeccio da |Pousada Encantos do Caparaó ainda nos esperava com cara de sono.
Depois de uma meia hora de papo, cada qual foi para sua cama para dormir umas poucas horas, pois o café estava marcado para às 6.30 h. Sono tranquilo com colchões macios e lençóis limpos.
Pulei da cama ás 6.00 h com uns trinca-ferros desafiando-se mutuamente numa casa ao lado. O dia claro e céu límpido previam um caminho brilhante totalmente favorável ás fotos.
Um forte ascenso vencido, paramos por uns minutos admirando a beleza da paisagem com a cidadezinha ao longe,
Logo após a primeira dobrada do morro avistamos o imponente Maciço do Caparaó com seus picos famosos: Bandeira, Cristal e Calçado(abaixo)
Essa é a cultura predominante na região e seu valor econômico revela-se nos preços pagos por esse excelente arábica.
Num ponto acima conhecemos a Gruta de São Quirino, bela formação geológica de grande altura e profundidade.
Voltamos para a trilha original, percorrendo ainda extensos cafezais, intercalados de fechada mata nativa.
A beleza da região pode ser notada ainda nas fotos abaixo, com suas casinhas típicas de fazenda.
A trilha de sete quilômetros e meio terminou na estradinha rural que liga Irupi até Santa Marta, sempre margeada pelos extensos cafezais, eucaliptos e criações de gado bovino.
As casas típicas, objetos constantes de minhas fotografias, retratam a verdadeira identidade dos locais, na absoluta maioria simples e hospitaleiros.
Alguém comentou que dali ao Sinval seriam mais sete quilômetros e achamos, eu e mais quatro andarilhos, que seriam moleza.
O restaurante Vale dos Muriquis é uma casa simples situada num local belíssimo,cercado por altas montanhas, mata verde e riachos de águas límpidas e claras.
Almoçamos uma excelente comida caseira, devidamente acompanhadas de uma boa cachaça da região e das indefectíveis cervejas geladas.
Voltamos para Vitória passando por Ibitirama sem que os amigos pudessem conhecer a Tecnotruta- belo criatório de trutas, um pouco acima do restaurante.
Após um excelente café da manhã, dirigimos-nos até a praça central para um encontro com o prefeito que, diplomaticamente, apresentou as boas vindas ao grupo, desejando-nos alegre estadia e percurso pelo município.
Tomamos o rumo da Trilha do Aventureiro recentemente implantada pelo Valdécio que acompanhado do filho ciclista, acompanhou-nos pelo roteiro estabelecido.
Um forte ascenso vencido, paramos por uns minutos admirando a beleza da paisagem com a cidadezinha ao longe,
Logo após a primeira dobrada do morro avistamos o imponente Maciço do Caparaó com seus picos famosos: Bandeira, Cristal e Calçado(abaixo)
Continuamos subindo no meio de cafezais dignos de registro, pois mostravam um cultivo de fino trato,com excelente limpeza das ruas e em curvas de nível.Notei uma adubação eficiente pela cor verde escura da folhagem.
Essa é a cultura predominante na região e seu valor econômico revela-se nos preços pagos por esse excelente arábica.
Voltamos para a trilha original, percorrendo ainda extensos cafezais, intercalados de fechada mata nativa.
A beleza da região pode ser notada ainda nas fotos abaixo, com suas casinhas típicas de fazenda.
A trilha de sete quilômetros e meio terminou na estradinha rural que liga Irupi até Santa Marta, sempre margeada pelos extensos cafezais, eucaliptos e criações de gado bovino.
As casas típicas, objetos constantes de minhas fotografias, retratam a verdadeira identidade dos locais, na absoluta maioria simples e hospitaleiros.
Debaixo de sol forte chegamos à Comunidade do Aventureiro, onde ficamos uns minutos descansando. A hidratação naquele momento, depois de uns dois litros de água pelo caminho, foi com umas geladas cervejas.
Restabelecidos voltamos ao caminho, agora rumo a Pedra Roxa onde chegamos por volta de 13.30 h debaixo de escaldante sol.
No bar do Pité novo pit stop para descanso e mais hidratação, já que ninguém é de ferro!
À essa hora do dia, famintos, cansados e torturados pelo forte sol alguns andarilhos pegaram carona nas vans e se mandaram para o restaurante do Sinval, local previamente acertado para o almoço.
Alguém comentou que dali ao Sinval seriam mais sete quilômetros e achamos, eu e mais quatro andarilhos, que seriam moleza.
Mal sabíamos que seria diferente, pois subimos pelo asfalto por mais de três ou quatro quilômetros sem encontrar pessoa alguma para informações. Seguimos caminhando até encontrarmos um motociclista que nos informou ser a distancia até a entrada do restaurante outros sete quilômetros.
Com essa informação apontou lá para o fundo do vale um telhado que seria a casa referencia para então converter à direita e galgar uma forte subida de uns três quilômetros até o final.Passava das três da tarde
Com isso ficamos algo desanimados, mas logo apareceu a van do Abmael para nos rebocar até o restaurante, dizendo que nós eramos os últimos e pelo avançar da hora achava que chegaríamos muito tarde. Todos já estavam almoçando tranquilamente.
O restaurante Vale dos Muriquis é uma casa simples situada num local belíssimo,cercado por altas montanhas, mata verde e riachos de águas límpidas e claras.
Almoçamos uma excelente comida caseira, devidamente acompanhadas de uma boa cachaça da região e das indefectíveis cervejas geladas.
Voltamos para Vitória passando por Ibitirama sem que os amigos pudessem conhecer a Tecnotruta- belo criatório de trutas, um pouco acima do restaurante.
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