segunda-feira, 19 de março de 2018

A morte da vereadora



Na noite de quarta para quinta feira, dia 14 de março, foi assassinada a vereadora Maryele Franco, eleita pelo PSOL do Rio com cerca de 46 mil votos.


Causou uma onda de indignação nacional, chegou aos jornais internaconais,à ONU e à União Europeia dentre outros organismos internacionais. 

Precisamos ver qual foi a motivação para tal execução e descobrir os mandantes e os executores.

A minha indagação é: porque essa morte causou tanta manifestação? Porque outros assasssinatos, de pessoas tão ou até  de maior visibilidade que essa, não foram tão propalados ou mereceram igual atenção da mídia?

As raizes do problema da criminalidade no Rio de Janeiro( e de resto a todo território nacional) estão, a meu ver, na mais perfeita desordem institucional que se instalou naquela cidade, outrora Estado!

Tudo começou nos idos 1980/1979 quando foi decretada a Anistia ampla,geral e irrestrita pelo General Figueiredo.

Com isso um bando de comunistas exilados voltou ao Brasil com ideias esquerdizantes assimiladas pelo convivio na antiga União Soviética e na Alemanha Oriental, o mais importante braço do comunismo fora da Russia. 

Dentre as dezenas de comunistas que retornaram,os de ideologia mais arraigada foram José Dirceu,o maligno e Leonel Brizola, o articulador.

Esse viria a se eleger governador do Estado do Rio de Janeiro e mais tarde, na sua ansia populista,proibiu a policia de entrar nos morros da cidade.

Deu nisso que estamos assistindo hoje em dia, com a criminalidade sendo movida pelo tráfico de drogas.

É de tamanha consistencia e arraigamento o trafico de drogas nos morros cariocas,que esta sendo necessário utilizar as Forças Armadas para efetivo combate, tal o esfacelamento das instituições cariocas. Em todos os níveis.

Não tenho muitas esperanças de que o problema da criminalidade vá ser resolvido com a presença das Forças Armadas. O problema é estrutural. 

O país não dispoe de efetivo sistema educacional que, a curto prazo, tire da criminalidade as milhares de crianças que, a cada dia, nascem não só no Estado do Rio, mas em todo o território nacional.

O problema  só será contornado através da implementação, a longo prazo, ( vai levar umas duas gerações) de um sistema educacional de qualidade e que envolva toda a cadeia desse sistema.

Essa é uma decisão política que o Brasil, infelizmente não está preparado para resolver, uma vez que o Executivo, o Legislativo e o Judiciário estão totalmente corrompidos.







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