Amanheceu um belo dia de sol, mas nada previsível para o resto do dia. Apenas uma manhã bem clara e brilhante.
Rapidamente me dispus a caminhar para aproveitar esse dia claro e limpo. Estava resolvido a caminhar por outros lugares, ruas desconhecidas.
Lloyd Trieste
Prefeitura
Andar pelas ruas de uma cidade europeia é para mim, uma experiência fascinante. Vejo e observo muitos detalhes de sua cultura, estilo arquitetônico,modo como os citadinos se comportam, o transito, etc. pois, caminhando não só você gasta seu tempo fazendo aquilo que gosta como pratica um excelente exercício físico.
Lloyd Trieste
Prefeitura
Andar pelas ruas de uma cidade europeia é para mim, uma experiência fascinante. Vejo e observo muitos detalhes de sua cultura, estilo arquitetônico,modo como os citadinos se comportam, o transito, etc. pois, caminhando não só você gasta seu tempo fazendo aquilo que gosta como pratica um excelente exercício físico.
Trieste é uma cidade com 210 mil habitantes, localizada ás margens do mar Adriático. Sua população, pelo que observo, é constituída por gente mais idosa. Acredito que isso seja um fenômeno das cidades europeias,pois aqui na Itália, o parlamento considerou que idoso é aquela pessoa com mais de 75 anos.
Piazza della Borsa
Ônibus de transporte público
Piazza della Borsa
Ônibus de transporte público
Os jovens eu os vejo apenas nos fins de semana e pela tarde, quando acabam as aulas. São uns garotos e garotas alegres e possuidoras dos costumes próprios da idade.Tomam sorvetes, namoram ao ar livre, frequentam os cafés e sobretudo falam muito.
Todo dia que saio, vejo homens e mulheres idosos, assim com 80 anos ou mais, caminhando tranquilamente pelas calçadas, muitos com seus cães de passeio ou de companhia, portando sacolas do tipo de quem vai ao supermercado.Estes por sua vez estão sempre bem equipados de tudo quanto é tipo de alimento.
Fico ás vezes passeando pelas gondolas olhando os produtos expostos:são dezenas de produtos de laticínios, muitos de outros países, pois o mercado é comum e a UE favorece o transito de mercadorias entre um país e outro.
Cito com bastante admiração os iogurtes e queijos colocados á disposição da população. São dezenas de marcas, principalmente os queijos. Das mais variadas qualidades e marcas, tipos e sabores. De vaca, ovelha ou cabra .
Os pães são imbatíveis! Dezenas de tipos e formatos, duros ou macios, são a base dos lanches da tarde, sempre acompanhados de queijos, vinho e presunto.
Quanto aos vinhos, nem é bom falar pois deveria fazer um tratado específico sobre eles.
Trieste está situada numa região onde o forte é a produção de vinhos brancos e de fato, observo nas mesas dos cafés, tabernas, bares e restaurantes que, de cada 10 taças de vinho, 7 são de vinho branco.
Em função disso, acabou que me habituei a tomar vinho branco, considerando-o mais palatável e equilibrado que o tinto.Dos tintos não me esqueço do Montefalco Rosso. Divino.
Outro importante costume do italiano em geral é o uso da bicicleta e das motocicletas. Todo mundo tem sua bicicleta, mesmo os idosos fazem uso diário dela. Os jovens as têm das marcas mais famosas pois usam-nas para longas pedaladas em ciclo viagens ou simplesmente para um pedal nos fins de semana.
Muitos pegam os trens -que permitem o transporte das bikes- e saem para um passeio pelas montanhas.
Depois das bicicletas, o meio de transporte mais comum das pessoas é a motocicleta, que aqui as chamam de motorino, ou seja, um scooter. As motos mesmo, como aqui no Brasil são em menor número e a verdadeira paixão deles são as motos de alta cilindrada. Predominam as BMW. Não vi muitas Harleys. As Ducatti e Aprillas italianas são numerosíssimas, vindo a seguir as Hondas e Yamahas.
Depois das bicicletas, o meio de transporte mais comum das pessoas é a motocicleta, que aqui as chamam de motorino, ou seja, um scooter. As motos mesmo, como aqui no Brasil são em menor número e a verdadeira paixão deles são as motos de alta cilindrada. Predominam as BMW. Não vi muitas Harleys. As Ducatti e Aprillas italianas são numerosíssimas, vindo a seguir as Hondas e Yamahas.
Feitas essas considerações, segui a via na direção da Eslovênia, ou seja: defronte a casa de meu filho passa uma avenida que vai dar na autoestrada que vai para Eslovênia, que de fato, não está muito longe dali. Uns 15 quilômetros.
Estava pensando em ir até Basoviza, cidade onde se localiza o Elettra, mas a estrada, percebi, não dispõe de acostamentos adequados para pedestres. Assim visto, num trevo distante, tomei o rumo de Muggia, cidade fronteiriça a Trieste e igualmente à beira mar.
O caminho segue pela longa e movimentada via Flavia. De um lado e outro muitos pontos comerciais e cruzamentos bem sinalizados.
Continua no próximo post.
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