segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Uma viagem a São Paulo

Neste começo de setembro  eu e Maria Inês fomos a cidade de São Paulo  visitar o filho Paulo Henrique que  está fazendo residência médica no Hospital dos Servidores.
Chegamos por volta das 12.30 após um tranqüilo vôo TAM e fomos imediatamente para o Araí Residence localizado na Bela Vista, local central e que, costumeiramente, me hospedo lá por conveniencia de estar perto da Superintendência do M. da Agricultura, ali na 13 de maio.
Frequentemente ia lá para reuniões de trabalho.
Alem disso há um bom desconto para os funcionários do M. da Agricultura.
Assim que chegamos ao hotel liguei para o PH para combinar o horário para irmos jantar tendo também me  comunicado  com o Navarro.
Combinamos de nos encontrar no Shopping Paulista no restaurante Braumgarten, local de excelente comida e chopes honestos. Não poderia ter deixado de ligar para o Zenon, explicando que ficaríamos contentes com sua vinda.
Navarro e Regina chegaram por volta das oito e meia, pois tiveram um atraso devido ao costumeiro engarrafamento que acomete SP quase que todos os dias e Zenon chegou pouco depois.
A conversa girou invariavelmente sobre nossos últimos encontros e sobre os caminhos que juntos fizemos. Relembramos os bons momentos de convivência e divagamos sobre os futuros eventos.
Após vários chopes, tira gostos saborosos e duas dúzias de conversas nos despedimos combinado encontro para um churrasco no sítio da Hélia em Cotia no dia seguinte.
No sábado pela manhã Paulo Henrique deixou seu plantão e se dirigiu ao hotel onde estavamos para então pegarmos o caminho rumo a  Cotia.
Orientado pelo GPS não tivemos dificuldade em encontrar o caminho certo, passando pela Raposo Tavares. O sítio da Hélia está localizado no local denominado Jardim Samambaia, que tem a particularidade de não estar  oficialmente nos mapas da Sabesp, conforme disse o Mário.
Passamos pelo presídio de Itapecerica da Serra aonde vimos uma centena de  pessoas que, abrigadas em barracas de lona, passaram a noite á espera de abrirem os portões para visitas aos prisioneiros.
Chegamos ao sítio às 11.30 e o pessoal já estava com a comida na mesa e assim não fizemos nenhuma hora para abrir a primeira cerveja.  Nessa hora a temperatura estava agradável, pois sabidamente aquele é um lugar frio devido à mata existente.

Uma picanha assada na manteiga acompanhada de geladas cervejas fez sair água na boca de todos.
Presentes estavam os anfitriões Hélia e Mario,Navarro e Regina, Katia, Claudia e Luciano com o filho Lucas, eu, M Inês e Paulo Henrique, Miquele e Renata.
À tardinha fizemos uma caminhada pelas redondezas explorando os caminhos sombreados por frondosas arvores, apreciando os cultivos de flores de propriedade dos japoneses.

Um fato óbvio que todos concordamos, é a garra de trabalho que possui essa gente. Amanhecem e anoitecem no trabalho diário, incansavelmente!Tornam-se abastados com boas casas, caminhões de transporte,etc mas sem nenhuma ostentação.Tudo fruto de muito trabalho, desenvolvido com amor e carinho.

À noite uma fogueira foi acesa para, além de aquecer do frio que começara,  serviu de motivo para longas conversas e causos variados.

Ficamos umas boas horas alí apreciando o fogo crepitar e jogando conversa fora.Horas depois com o sono já presente, fomos dormir  bem agasalhados pois o frio estava pegando.


No silencio noturno, acalentados pelo som dos grilos e sapos, desfrutamos de uma paz serena.
O domingo amanheceu claro e céu limpo, sem muito frio. Depois do café da manhã saímos para uma visita á cidade de Embu das Artes, local que eu e minha família só conhecíamos por ouvir falar.
Trata-se de uma cidade antiga, com casario de arquitetura antiga tendo se tornado importante centro de artes e artesanato.parece que  paulistada da capital para lá se dirigenos fins de semana em busca do lazer, objetos de arte e comida. Havia muita gente pela cidadezinha.
Lá passeamos pelas ruelas estreitas e calçamento típico, com dezenas de barracas e lojinhas abrigando obras e objetos artesanais. Diferentes tipos de objetos estão expostos à venda, desde excelentes quadros de pintura até objetos  em madeira, acrílico e tecido. Vários barzinhos estão estrategicamente espalhados pelas redondezas, fazendo a festa do paulistano que, pelo jeito são habituais freqüentadores do local.
Num desses  ao lado da igreja, passamos agradáveis momentos saboreando umas cervejas geladas pois o calor estava forte.Os pasteis servidos foram elogiados não só pelo sabor mas também pelo tamanho parecendo pastéis de Itú.
Voltamos ao sítio da Hélia para as despedidas e retorno já que tínhamos sido  convidados a dormir na casa do Navarro.É sempre uma alegria poder desfrutar da agradável companhia de Navarro e Regina.
Na segunda feira, como PH tinha conseguido uma colher de chá com uma colega que faria para ele as visitas aos doentes, fomos conhecer S.Roque.
Na passagem pela granja Viana fizemos contato com a Claudia que estava pela região a trabalho e imediatamente concordou em ir conosco.
Não chegamos á cidade de São Roque propriamente dita, mas conhecemos na estrada do vinho belíssimas vinícolas e seus restaurantes.




Ficamos encantados com a Vinícola Goes e lá mesmo almoçamos excelente comida, acompanhada de um bom vinho cabernet de produção local, que me surpreendeu pela boa qualidade.



Ao final da tarde voltamos para S. Paulo indo diretamente para o Araí onde dormimos mais uma noite.
No dia seguinte pegamos o avião e voltamos para Vitória,aproveitando assim um fim de semana prazeiroso com o filho e amigos, usufruindo preços de passagem camaradíssimos, exatos R$ 128,00 ida e volta por pessoa!

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