segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Depois da enchente

A chuva foi embora. Deixou mortes, muita tristeza, destruição e prejuizos enormes, mas a vida continua.
O sentimento de impotencia e tomou conta de milhares de pessoas em todo o sudeste, principalmente Minas e Rio de Janeiro. Por ser um estado de menor expressão, o Espírito Santo não é muito visualizado na mídia, mas posso afirmar que os danos materiais foram expressivos. Muitos perderam suas vidas e outros tantos a esperança.
Esperança essa que viria com a conversa dos políticos que, a exemplo de enchentes passadas, vislumbraram a chance de reeleições ao prometerem verbas, mundos e fundos para os pobres  coitados residentes nas periferias das grandes cidades.
Nada aconteceu e simplesmente o povo assiste,bovinamente, as cenas se repetirem a cada ano nos locais anteriormente afetados por catástrofes monumentais como por exemplo o acontecido na região serrana do Rio de Janeiro. Nada foi feito e o cenário permanece igual, mesmo com 900 mortos e perto de 300 desaparecidos.
Esse é o Brasil de hoje, país do nada, alardeado por governantes demagogos e populistas como sendo "emergente", mas que ostenta uma pobreza sem igual, com hosipitais lotados e sem estrutura, estradas esburacadas e perdidas,educação falha, justiça emperrada ou inexistente.
O detalhe é que os políticos estão cada vez mais ricos, com licitações dirigidas, pagamentos suspeitos e direcionados, superfaturamento de obras, obras fictícias, parentada empregada nos cabides do governo e sobretudo uma roubalheira generalizada.
E assim milhares hoje estão em abrigos ou escolas, sem a menor perspectiva depois de perderem tudo.

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