terça-feira, 11 de setembro de 2018

Os 60 anos da Arquidiocese de Vitória e as celebrações da Santa Missa


Realizou-se em Vitória-ES, de 1 a 8 de setembro, o 1º Congresso Eucaristico Arquidiocesano, em comemoração aos 60 anos de fundação da Arquidiocese de Vitória. 

A Diocese do Espírito Santo foi erigida canonicamentye pelo Papa Leão XIII no dia 15 de novembro de 1895, por meio da bula Sanctissimo Domino Nostro, á partir do desmembramento da então diocese de Niteroi. durante os seus dois primeiros anos ficou sobre a administração Apostólica de Dom João Fernando Tiago Esberard, arcebispo do Rio de Janeiro. Em 1897, tomou posse seu primeiro Bispo Dom João Batista Correia Nery.
                                                 
No dia 16 de fevereiro de 1958, o Papa Pio XII, por meio da bula papal Cum Territorium, elevou a diocese à cartegoria de arquidiocese e Sé Meteropolitana, passando a denominar-se Arquidiocese de Vitória do Espírito Santo.
                                              
Em razão desse efeméride, o atual Arcebispo, Dom Luis Mancilha, enredou uma bela semana de festividades religiosas, que atraiu milhares de fiéis de todo o estado.

Por esssa ocasião, o Papa Francisco concedeu indulgencia plenária aos fiéis que cumprirem os requisitos necessários. Mas o que é indulgencia plenária?

Em sua bula Misericordiae Vultus: "a indulgência de Deus, através da esposa de Cristo, a Igreja, alcança o pecador e liberta-o de qualquer resíduo das consequencias do pecado, habilitando-o a agir com caridade, acrescer no amor em vez de recair no pecado".

Isso significa que a indulgência é a força de Deus fortalecendo nossas fraquezas para não voltarmos a cometer os mesmos pecados.

Logo no primeiro dia  ás 18 horas, participei da instalação assistindo a missa de Dom Geraldo Lyriio, Arcebispo emérito de Mariana-MG e no domingo, dia 2 , assisti de perto á sensacional celebração da missa na forma exytraordinária do rito romano, presidida por Dom Fernando Areas Rifan, Bispo da Administração Apostólica Pessoal de São João Maria Vianey, de Camos -RJ.
                               

A Diocese de Campos tormou-se uma dissidencia da Igreja Católica tradicional, em função das decisões do Concilio Vaticano II.

O Concilio Vaticano II teve por missão colocar a Igreja Católica em diálogo com o mundo moderno suplantando questões que não foram resolvidas desde o advento da Revolução Francesa, ainda no século XVIII. 

Entretanto, houve dentro da Igreja, diferentes interpretaçõesquanto a este evento: o grupo dos progressistas entendeu  o Concílio como sendo o inicio de uma nova Igreja, sem ligação com os outros vinte Concílios anteriores e que marcaram a doutrina católica ao longo de dois milenios. 

Houve ainda aqueles que entenderam o Concilio Vaticano II, como  o elo entre a Igreja do Século XX em diálogo com o mundo moderno, mas sem perder a continuidade enquanto instituição bimilenar e houve ainda o grupo dos ultramontanos que interpretaram o Concílio como uma manobra progresista para auto destruição da Igreja. 

Nesse ultimo grupo destacaram-se dois nomes: Dom Antonio de Castro Mayer e Marcel Lefrebvre. Dessa forma  estes dois irão marcar história do catolicismo no seculo XX que amrcaram este que foi o maior evento cristão do século.

Para ainda melhor ilustrar a  compreensão desse fato histórico sugiro ler o artigo aqui

A semana prosseguiu com inumeras solenidades, todas realizadas na praça defronte a Igreja, para culminar no dia 8 com a sensacional Missa no rito greco-romano, presidida por Dom Farés Maakaroun, eparca emérito da Eparquia Greco- Melquita de Nossa Senhora do Paraíso, em São Paulo.










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