quinta-feira, 24 de setembro de 2015

3º dia em Roma

Nesse dia procuramos fazer um circuito menos eclético, mas nem por isso menos interessante.
                                                         
Passamos de novo Coliseu, pelas ruínas do Forum Romanum e pelo monumento a Vitorio Emanuele, admirando suas formas e majestade. Nesse dia ensolarado estavam preparando a avenida para um desfile militar que aconteceria no dia da República e ainda aconteceriam eleições dois dias depois. Passamos ainda pela Piazza Venezia e Palazzo Valentini.    
                    
                                                                       





Na movimentada Via del Corso, muitas lojas e galerias, vimos algumas igrejas como a de Gesú i Maria, Igreja di San Giácomo in Augusta até que alcançamos a Piazza del Popolo.

Abaixo Igreja di San Giacomo in Augusta, construída em 1339 pelo Cardeal Giovanni Colonna, juntamente com um hospital para os "incurabilli".

                                                                 
Na verdade, voltando a Roma em outra ocasião, não me sentirei mais na obrigação de rever esse fantásticos monumentos. Talvez alugar um scooter e sair para conhecer o desconhecido, em horário sem muitos turistas, sem muito transito ou barulho, somente apreciando aquilo que passa despercebido no meio daquele tumulto.
                      
A Piazza del Popolo, é  grande  bastante para abrigar de cada lado duas fontes, ambas em restauro:A Fontana della Dea di Roma e a Fontana del Netunno. 

Mais à frente, quase na divisa de grande muralha,  está a Basílica Parochialle de Santa Maria del Popolo. Aqui também encontra-se o Museu Leonardo da Vinci.
                       




                                                   
No momento que ali estivemos um enorme afluxo de pessoas começou a se formar, evidentemente pela proximidade de uma estação de metrô logo ali na Via Luisa di Savoia, que se alcança depois de atravessar uma das grandes portas( veja aqui, muito interessante saber sobre as portas) da cidade.
                     
A Basílica foi erigida no século XI ,no local onde Nero morreu e foi sepultado, sendo mais tarde reconstruida por Sisto IV.

Voltamos ao Hotel, almoçamos e sai para conhecer um pouco do outro lado da Termini. Fui à Igreja de Santa Maria degli Angelli i dei Martiri, localizada em frente à Piazza della República.

Ao lado estão o Obelisco di Dogali e o Museu Nazzionale Romano que me arrependi de não ter entrado.

As Termas de Deocléciano ocupavam uma posição dominante no Monte Quirinal e suas ruinas haviam resistido à cristianização até que Michelangelo trabalhou entre 1563 e 1564 para adaptar uma parte da estrutura termal a uma igreja.

Uma reconstrução posterior, dirigida por Luigi Vanvitelli em 1749, alterou superficialmente os grandiosos e harmônicos volumes de Michelangelo.

Não há uma fachada propriamente dita: a entrada, simples, está numa das laterais convexas de um dos espaços principais das termas.Quem está de fora não imagina o que de espetacular está dentro.

Abaixo fotos da espetacular Basílica e seu fantástico interior com a escala monumental das construções romanas: 90,8 m de cumprimento e 28 metros de altura depois que Michelangelo elevou o piso para que alcançasse o nível da rua no século XVI.
  







                                   
                                                Órgão da Capella Imaculatta


Em seu interior existe uma 'linha meridiana", uma espécie de relógio do sol encomendado pelo papa Clemente XI  ao astrônomo, matemático, filósofo, arqueólogo e historiador Francesco Bianchini, com três objetivos: o Papa queria chegar à mesma acurácia da reforma gregoriana do calendário produzindo uma ferramenta para prever a Páscoa com exatidão e, não menos importante, dar a Roma uma linha meridiana tão importante quanto a que Giovanni Domenico Cassini havia acabado de construir na Catedral de Bologna. 

Leia sobre isso no site acima mencionado sobre a Basílica. Fantástica história, comprovando a grande sabedoria e inteligencia de quem a realizou, com especial menção à ideia do papa Clemente XI.                 


No adro interno, uma exposição de estátuas e xilogravuras, sobre as escavações que descobriram as ruinas das termas, enriquecem o conhecimento de quem está à procura de mais informações e várias esculturas estão espalhadas pelo pátio interno, inclusive uma enorme de São João Batista em bronze,feita pelo polonês Igor Mitoraj


À saída, pelo lado de fora, ainda fotografei parte das ruínas das Termas, uma vez que o interior é vedado ao público.




Voltei ao hotel para depois de um banho ,assistir à missa das 18.30 h na não menos fantástica Igreja de Santa Maria Maggiore.
                                     



Terminamos o prolixo dia na mesa do bar/restaurante perto do hotel para então descansar, jantar e tomar os chopes e vinhos a que fizemos jus. Fantástico dia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagem em destaque

O Caminho de Assis- Itália

O Caminho de Assis, uma viagem pela Idade Média na Itália O homem medieval é o "homo viator ". Sua vida é um caminho percorri...