Os Museus do Vaticano, assim mesmo no plural, estão entre os museus mais importantes do mundo e abrigam verdadeiras obras-primas da arte, desde a época egípcias até a do renascentismo.São compostos de várias seções como:
Museu Gregoriano Etrusco
Galeria de Arte
Museu Missionário Etnológico
*A capela Sistina
Devido às quilométricas filas que se formam, existem duas maneiras de evitá-las: uma é reservar ingressos com grupo e outra é agendar visitas guiadas com interprete bilíngue, que foi o nosso caso. Veja Aqui o site especial para informações sobre os procedimentos para visitação aos museus.
Após o almoço fomos para a entrada do museu e não houve a confusão que eu imaginava. Como havíamos pago à visita ainda no Brasil, os procedimentos foram rápidos e eficientes.
No guichê específico, entregamos nossas credenciais e ingressos e a atendente nos direcionou para o guia André, que já estava nas proximidades nos aguardando.
Subimos uma escadaria de mármore e após tomarmos um elevador seguimos por um grande corredor até um determinado local onde recebemos os equipamentos de rádio-escuta, com fones de ouvido. Com isso pode-se ficar a uma distancia razoável do guia e ainda assim ouvi-lo com perfeição.
Subimos uma escadaria de mármore e após tomarmos um elevador seguimos por um grande corredor até um determinado local onde recebemos os equipamentos de rádio-escuta, com fones de ouvido. Com isso pode-se ficar a uma distancia razoável do guia e ainda assim ouvi-lo com perfeição.
O museu é tão grande e são tão numerosas as obras primas, que vale mesmo é pesquisar pela internet o acervo, com tudo muito bem explicado. Não há a menor chance de um relato como esse que faço, memorizar e ainda escrever tudo que foi visto. As fotos falam por si.
Pátio interno dos Museus do Vaticano
Os museus do Vaticano são de tal ordem e grandeza, que é necessário um prévio conhecimento daquilo que se vai apreciar. Quando a pessoa não dispõe de um guia, na verdade não sabe ou não tem a menor ideia do que se está vendo.Se não conhece um pouco da história, ou não tem um mapa à mão, fica olhando as imensas esculturas, quadros ou afrescos sem se dar conta da grandiosidade do que está a contemplar.
O ideal é portanto contratar um guia que vai explicando quadro a quadro, ou no mínimo seção por seção e isso pode demorar umas quatro horas. Mas são quatro horas muito bem aproveitadas. Nunca vi algo tão fantástico.
O ideal é portanto contratar um guia que vai explicando quadro a quadro, ou no mínimo seção por seção e isso pode demorar umas quatro horas. Mas são quatro horas muito bem aproveitadas. Nunca vi algo tão fantástico.
Nosso guia André passou a explicar, ainda no pátio interno, os detalhes do percurso dentro do Museu usando fotos e gravuras existentes nos vários murais, detendo-se com mais ênfase no que se referia à Capela Sistina.
Muito importantes essas explicações que, de outra maneira, a pessoa quando adentra à capela sem essas informações, não tem a menor ideia do que dizem as pinturas e afrescos no lado direito, esquerdo e sobretudo o teto da Capela.
Muito importantes essas explicações que, de outra maneira, a pessoa quando adentra à capela sem essas informações, não tem a menor ideia do que dizem as pinturas e afrescos no lado direito, esquerdo e sobretudo o teto da Capela.
Começamos pelo Museu Pio Clementino, fundado pelo papa Clemente XIV entre 1769 e 1774.
Posteriormente foi restaurado por Pio VII tendo promovido uma onda de colecionismo, adquirindo peças famosas de nobres falidos e confiscando peças de escavações arqueológicas. Contém várias salas e um pátio interno com belíssimas peças romanas e gregas.
disco de pórfiro vermelho egípcio,
Percorremos a ala dedicada ás fantásticas relíquias egípcias tais como a Sala Rotonda, onde se admira o disco de pórfiro vermelho egípcio, a estátua de Hércules, uma peça de bronze dourado representando o herói grego com um bastão na mão direita e a pele do leão pendurada no mesmo braço. Na outra mão segura a maçã das Hespérides.
Acredita-se que essa peça tenha sido feita entre os anos 100 e 300.
Piso em mosaico, proveniente de uma terma romana, foi transportado e recolocado o mais fielmente possível, para retratar a batalha entre gregos e centauros, além de outras cenas marinhas.
Também presentes bustos de deuses e outras personalidades da Roma antiga como os imperadores Claudio e Adriano
Continuando nesse grande corredor, entramos numa outra seção dessa ala: a Sala das Tapeçarias. Pendurados nas paredes, encontram-se inúmeras obras de tapeçaria decorados com cenas da vida de Cristo do lado esquerdo e da vida do Papa Urbano VII á direita.
Essas verdadeiras obras de arte foram feitas por alunos de Rafael. Suas dimensões me fizeram pensar no grande trabalho que tiveram os artistas para executá-los.
Seguindo o fluxo da visita, chegamos a esta terceira galeria do corredor.A sala dos Mapas é das mais
deslumbrantes.
Contém
40 gigantescos mapas pintados nas paredes pelo cartógrafo Ignazio
Dantino século 16, representando as possessões da Igreja na época do Papa
Gregório XIII (1572-1585).
Mas, na verdade,
ninguém presta muita atenção aos mapas. Simplesmente as pessoas ficam boquiabertas ao contemplar o teto
abobadado que ainda dispõe de um especial sistema de iluminação que torna a obra mais bonita. Não é raro encontrar as pessoas ali com o rosto virado para cima admirando a maravilhosa obra.
Salas de Rafael: A seguir estão as famosas salas de Rafael. O guia André, misturando espanhol com italiano,ia falando como se fosse uma metralhadora, disparando informações uma em cima da outra, mal dando tempo de anotar e fotografar. É uma loucura a quantidade de informações. Este local é um dos pontos de destaque do museu e na verdade não há tempo para anotações: apenas admirar e fotografar. São muitas obras de belíssimas qualidades e rara beleza.
A
seguir passamos pela Sala dos
Borgia, que são os aposentos do Papa Alexandre VI(Rodrigo Bórgia), decorado no final
do século XV por Pinturicchio.
O Papa
que o sucedeu, Julio II era seu desafeto e assim que Rodrigo morreu, o novo
pontífice fechou os aposentos do rival e mandou construir os seus na mesma
posição, só que no andar de cima.
Daí surgiram então as salas de Rafael. Os aposentos de Bórgia ficaram abandonados até o século XIX, quando então foram
reabertos para exposição das maravilhosas obras.
Por fim
o nosso guia Andre se despediu porque havia chegado o momento do ápice da
visitação: a Capela Sistina. Ele já havia feito todas as
explicações sobre a Capela quando da nossa entrada no Pátio Interno. Então
cabia agora apenas contemplar!
Acredito
que se alguém for a Roma e não ver o Papa estará desculpado, não
visitar a Capela Sistina terá cometido um pecado mortal.
Sistina
vem de Sisto IV, Papa que reinou
entre 1471 a 1484, tendo assumido com a promessa de reconstruir a antiga Capela
Magna do Palácio Apostólico.
A obra
começou em 1477 sendo concluída em 1481, tendo então recebido nome de
Sistina em homenagem a Sisto IV.
A
primeira missa foi em 1º de agosto de 1483, sendo dedicada
à ascensão da Virgem Maria. Desde então passou a ser
utilizada para diversas atividades papais, inclusive o conclave para
eleição do papa.
Pudemos apreciar os trabalhos mais famosos da pintura de Michelangelo, como o teto, pintado por ele deitado em andaimes, entre 1508 e 1512, a pedido de Julio II. Os painéis mostram a Criação do Mundo e a Expulsão do Paraíso. Estes painéis estão cercados por imagens que representam o Novo e o Velho Testamentos.
Consta que em recentes restaurações das pinturas da capela, foram reveladas cores ainda bem vivas e as modernas técnicas utilizadas no restauro conseguiram aproximar com sucesso os tons originais.
O maior destaque porém fica mesmo com o gigantesco afresco da parede do altar, onde Michelangelo produziu entre 1534 e 1541, a fabulosa obra "O Juizo Final, a verdadeira obra prima de sua maturidade artística. A obra foi encomendada pelo Papa Paulo III e foi executada por Michelangelo sozinho.
As
fotos dentro da Capela são proibidas. Fotos oficiais podem ser admiradas AQUI.
Já escurecia quando voltamos ao hotel para o necessário banho e o jantar no recém descoberto restaurante chinês.
Já escurecia quando voltamos ao hotel para o necessário banho e o jantar no recém descoberto restaurante chinês.
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