segunda-feira, 16 de junho de 2014

O Caminho de Aparecida- 3º dia de Guaipava a Turvolândia- 16 km

O despertar foi às 5.30h. Como dormimos na casa mais acima, após a necessária arrumação, saímos para tomar o café na Mercearia da Renata, localizada na pracinha em frente a Igreja de Santa Isabel.
                                         

Veja aqui a foto do satélite dessa pequena  cidade de Guaipava cuja característica é ter apenas 1 CEP.
Lá encontramos os outros membros do grupo já esperando, todos com as mochilas prontas para serem colocadas no Renault Duster da Regina.
O café foi de parcas porções, com disputa avida pelos biscoitões de polvilho, pouco leite, sem pães, etc.. e  poucas xícaras disponíveis.
Antes tivemos o cuidado de registrar nossa passagem pela cidade, fazendo a foto na praça.
                                
Muitas casinhas ou igrejas isoladas, mas em outros trechos observamos a criação de gado e até grandes lavouras de caqui.
                                          





Assim que terminamos o café pusemos o pé na estrada em direção a Turvolandia. Na verdade o curso original que eu previra tinha a intenção de caminhar até Cordislandia( 24 km), mas de última hora fomos convencidos pelo Elson Poloni que a melhor solução era irmos de carro até Douradinho e dali caminhar o belo trecho até Turvolandia.
Assim foi feito e deixamos a pequena cidade.

Num cruzamento, cerca de 14 km depois, descemos dos carros e começamos a caminhar por esse caminho agora bem diferente do dia anterior, com poucas lavouras de café e nesse curto trecho chegamos a Turvolandia ás 12.15 h, depois então de cinco horas de caminho.

A cidade tem uma população estimada em 4.600 habitantes segundo o censo do IBGE de 2010 tem como atrativo turístico as cachoeiras e o Rio Sapucaí, onde se pratica a pescaria. Uma grande ponte pênsil une a cidade a São Gonçalo do Sapucaí.                                                             
                                                       


A economia local é baseada principalmente na agricultura e a cidade abriga a Cooperativa Agrícola Sul de Minas(CASM), também chamada Cotia, quede fato é a principal geradora de empregos.
Fundada por imigrantes japoneses a Cooperativa produz frutos como caqui, decopom, atemóia e ameixa. A economia também é movimentada por pequenas industrias do segmento têxtil.

Por uma  avenida comprida, rodeada de bem cuidadas ruas e muitas palmeiras chegamos à Pousada da Lua onde nos esperava a Sra Ângela, que envidou todos esforços para nos abrigar uma vez que não tínhamos feito reserva prévia.



                                              
Sorte que éramos onze pessoas e restavam exatas 11 vagas. Instalados e de banho tomado fomos almoçar a tradicional comida mineira, com lombinho, arroz feijão, batatinha frita e salada. Antes a cerveja é claro.

Lavei umas camisas e meias  e depois disso descansamos. Colocamos as fotos em dia no serviço wi-fi disponível e fomos despedir dos amigos que retornariam a São Paulo. Então o grupo passou a ser constituído de nove pessoas.

                 
Ao anoitecer eu e Maurício fomos à Igreja de Nossa Senhora da Piedade onde assistimos à missa. Notei uma baixa frequência ao culto, deduzindo que as pessoas do interior têm preferencia em assistir missa pela manhã.
                                       
Na volta à Pousada, jantei e passei alguns minutos conversando com Ângela saboreando uma cerveja gelada. Como aquela hora da noite não havia  movimento o restaurante permaneceu fechado.
Fui dormir num bom quarto, lamentando a que a TV não tinha sinal, o que me impediu de verificar o resultado do campeonato brasileiro.
                     






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